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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Alberto de Serpa

          AlbertodeSerpa Alberto de Serpa nasceu no Porto, a 12 de Dezembro de 1906. Foi um poeta português. Frequentou a Faculdade de Direito de Coimbra, onde não concluíu qualquer curso, após regressar ao Porto foi empregado de comércio e de escritório e tornou-se posteriormente um professional de seguros.  Em  1936 esteve preso por motivos políticose mais tarde integrou-se no movimento Presença. Fundou, com Vitorino Nemésio, a Revista de Portugal. Colaborou em várias revistas e jornais brasileiros e portugueses. Publicou com José Régio, as  antologias, Poesia de Amor e Na Mão de Deus. Faleceu a 8 de Outubro de 1992.

                          • Obras publicadas
                          • Ensaios
                          • 1948 - Vida, Poesias e Males de António Nobre
                          • 1952 - Poetas... Poetas...
                          • Novela
                          • 1923 - Saudades do Mar
                          •  Poesia
                          • 1924 – Quadros
                          • 1924 – Evoé
                          • 1934 – Varanda
                          • 1934 – Descrição
                          • 1935 - Vinte Poemas da Noite
                          • 1940 - A Vida É o Dia de Hoje
                          • 1940 - Lisboa é Longe
                          • 1940 - Drama, Poemas de Paz e da Guerra
                          • 1943 – Fonte
                          • 1944 – Poesia
                          • 1945 – Nocturnos
                          • 1948 – Rua
                          • 1952 – Pregão
                          • 1952 - Vê Se Vês Terras de Espanha
                          • 1958 - Os Versos Secretos

                     

                    POEMA:

                    A UM JOVEM CAMARADA

                    Meu Camarada moço,
                    - Lidos os teus poemas,
                    Apenas posso
                    Dizer-te que não temas
                    Dar-lhes o fogo, a morte, o esquecimento.
                    Se queres a Poesia, vai para ela
                    Puro, desnudo, de ímpeto violento,
                    Como para a mulher
                    Em que parou teu sonho, - se és o seu.
                    Vai, como ela te quer.
                    Mas se outra chama inflama o teu amor,
                    Se outro sonho tão belo te rendeu,
                    Tem coragem nobre de depor
                    Os versos que não são teu instrumento.
                    Toma outras armas mais condizentes.
                    Não, a Poesia não a violentes!
                    Deixa os versos ao vento…

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