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terça-feira, 28 de abril de 2009

António Maria Vasco de Mello Silva César e Menezes

Antonio Vasco de Melo

António Maria Vasco de Melo César e Meneses, (Lisboa, 13 de Novembro de 1851Lisboa, 21 de Maio de 1923), o 9.º conde de Sabugosa, também conhecido por António Vasco de Melo, bacharel formado em Direito, escritor, poeta, diplomata e alto funcionário, mordomo-mor da Casa Real, Par do Reino, poeta e escritor distinto. Foi autor de múltiplos contos, crónicas, comédias e poemas, de diversas obras sobre escritores portugueses do século XVI e de uma obra histórica sobre Sintra. Fez parte do grupo dos Vencidos da Vida, tendo colaborado também na Revista de Portugal.

Biografia

António Maria Vasco de Melo César e Meneses nasceu em Lisboa, a 13 de Novembro de 1851, filho de D. António Maria José de Melo da Silva César e Meneses, o 3.º marquês de Sabugosa, e de D. Maria do Carmo da Cunha Portugal e Meneses, dama honorária da rainha D. Maria Pia. Seu pai foi um prestigiado par do Reino, ministro, governador civil e um dos mais destacados membros do Partido Histórico do seu tempo.

Casou a 8 de Janeiro de 1876 com D. Mariana das Dores de Melo, 4.ª condessa de Murça, título que lhe foi renovado como herdeira de seu pai, D. João José Maria de Mello Abreu Soares de Vasconcelos Brito Barbosa e Palha, o 3.º conde de Murça, e de D. Ana de Sousa Coutinho Monteiro Paim. A esposa foi dama das rainhas D. Maria Pia e D. Amélia de Orleães e presidente da Associação Protectora das Escolas para Crianças Pobres.

António Vasco de Melo, nome que utilizou enquanto estudante e com o qual assinou muitas das suas obras literárias, era bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra, onde terminou o seu curso em 1877.

Por decreto de 15 de Setembro de 1879, recebeu a mercê do título de 9.º conde de Sabugosa, para além de ter herdado diversos outros títulos e honras, que reuniu na sua casa aos da casa dos condes de Murça, provenientes da família da esposa. Apesar de poder suceder a seu pai nos títulos de marquês de Sabugosa e de conde de São Lourenço, nunca se encartou.

Em 1882 ingressou na carreira diplomática como funcionário da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros, com o cargo de segundo-oficial, sendo nomeado secretário de legação em 1885. Ascendeu a enviado extraordinário e ministro plenipotenciário, servindo no gabinete do ministro, cargo de que foi exonerado, a seu pedido, por decreto de 3 de Novembro de 1910, na sequência da implantação da República.

Foi também alcaide-mor de Elvas e veador e mordomo-mor da casa da rainha D. Amélia de Orleães, tendo sido o último a exercer esses cargos.

Falecimento, honras e títulos

Faleceu em Lisboa a 21 de Maio de 1923. Foi grã-cruz da Ordem de Cristo; comendador e grã-cruz da Ordem de Santiago da Espada, por decreto de 4 de Dezembro de 1909; mordomo-mor da Casa Real, nomeado em Abril de 1903; Par do Reino, por nomeação de 17 de Março de 1898; e sócio efectivo da Academia Real das Ciências de Lisboa.

Foi também membro do Instituto de Coimbra, da Associação dos Arquitectos Civil e dos Arqueólogos Portugueses e da Sociedade Literária Almeida Garrett. Foi presidente da Sociedade de Bibliófilos Diogo de Machado.

Tendo passado pela carreira diplomática, foi agraciado com múltiplas condecorações estrangeiras.

Obras publicadas

António Maria José de Melo César e Meneses foi editor de obras de Gil Vicente e do poeta Chiado. Entre as suas principais obras publicadas contam-se:

  • Minuete (1877);
  • Poemetos (1882)
  • Na Goela do Leão (1882);
  • De Braço Dado (em colaboração com o 1.º conde de Arnoso) (1894)
  • O Paço de Cintra, apontamentos historicos e archeologicos (adornado com desenhos da rainha D. Amélia de Orleães) (1903);
  • Embrechados (1908);
  • Neves de Antanho (1910);
  • Donas de Tempos Idos (1912);
  • Gente d'Algo (1915);
  • A Rainha D. Leonor (1921);
  • Bobos na Corte (1923).

 

Fonte:  Wikipédia

segunda-feira, 27 de abril de 2009

António Manuel Pires Cabral

A M P C

António Manuel Pires Cabral nasceu em Chacim, antiga vila do concelho de Macedo de Cavaleiros, em 13 de Agosto de 1941. Os seus Pais, Manuel do Nascimento Pires Cabral, farmacêutico, e D. Maria de Jesus Terra Cabral, dona de casa, eram naturais, respectivamente, de Alvites, Mirandela, e de Peredo, Macedo de Cavaleiros. À época seu Pai explorava uma farmácia em Chacim.

Tem dois irmãos mais velhos: Manuel Joaquim Terra Pires Cabral, médico nefrologista em Coimbra, e Rui Alberto Terra Pires Cabral, engenheiro técnico agrário em Macedo de Cavaleiros.

Com pouco mais de um ano de idade veio para Macedo de Cavaleiros, onde seu pai adquiriu entretanto uma farmácia. Aí viveu a sua infância e adolescência, e, quando os estudos em Coimbra e a profissão de professor o afastaram da “sua” vila, aí voltou sempre em tempo de férias e continua a ir, quando tem oportunidade.

Fez em Macedo de Cavaleiros a instrução primária e o curso geral dos liceus, este no já desaparecido Externato Trindade Coelho. O curso complementar dos liceus foi já feito em Coimbra, em cuja Faculdade de Letras se licenciou em Filologia Germânica, em 1965. Nesse mesmo ano — ano da morte de seu Pai — iniciou a sua carreira de professor no próprio externato de Macedo de Cavaleiros que frequentara como aluno. Passou em seguida (1968) para a Escola Industrial e Comercial de Bragança e depois (1970) para a Escola Comercial Oliveira Martins, no Porto, onde fez o estágio pedagógico e exame de estado. Segue-se uma estadia de três anos na Escola Industrial de Torre de Moncorvo, na posição de director, que acumulava com a de director da Escola Preparatória Visconde de Vila Maior, da mesma localidade. Entretanto concorrera a professor efectivo do ensino técnico sendo colocado na Escola Comercial e Industrial de Vila Real, mantendo-se contudo em Torre de Moncorvo em regime de comissão de serviço.

Sobreveio entretanto a Revolução do 25 de Abril de 1974, que alteraria drasticamente o modelo de gestão das escolas, substituindo os directores por comissões directivas. Por esse motivo cessou as suas funções em Moncorvo e veio ocupar o seu lugar no quadro da Escola Comercial e Industrial de Vila Real. Após leccionar dois anos na Escola do Magistério Primário de Vila Real, passou a integrar o quadro da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, até à sua passagem à reforma em 2002.

Paralelamente com a carreira pedagógica, a partir de 1977 passou a dar colaboração ao pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Vila Real, colaboração essa que se mantêm até ao presente.

Data de 1974 a publicação do seu primeiro livro, uma colectânea de poemas com o título Algures a Nordeste. De então para cá, tem publicado a uma média superior a um livro por ano. Recebeu, para além de outras distinções literárias menores, o Prémio Círculo de Leitores 1983 (com o romance Sancirilo) e o Prémio D. Dinis 2005 (com os livros de poemas Douro: Pizzicato e chula e Que comboio é este). Como distinções fora do âmbito da literatura, em 1982 recebeu da Região de Turismo da Serra do Marão a medalha de Protecção do Património do Concelho de Vila Real. A Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros atribuiu-lhe a Medalha de Prata do Concelho em 1984. A Câmara Municipal de Vila Real concedeu-lhe a Medalha de Prata de Mérito Municipal em 1989 e a Medalha de Ouro da Cidade em 2006. Recebeu também a Medalha de Mérito Cultural do Ministério da Cultura em 2003.

A obra de A. M. Pires Cabral é muito vasta (cerca de 40 títulos, sem contar as sete selectas escolares que co-organizou com Hirondino Fernandes). Nela é possível encontrar poesia, romances, livros de contos, peças de teatro, textos de viagens, crónicas e antologias temáticas. Uma boa percentagem destes livros é dedicada à realidade campesina trasmontana, já que o autor se assume como um homem de fundas raízes rurais e, segundo tem referido com frequência, procura pagar com a moeda da escrita a dívida que tem para com as terras e as gentes trasmontanas.

Dois livros de contos merecem especial atenção deste ponto de vista: são eles O diabo veio ao enterro (1985; 2.ª edição aumentada e reformulada, 1993) e Três histórias trasmontanas (1998). O primeiro deles é uma obra compósita, cujos textos reúnem em si características de conto, de crónica e de recolha da tradição oral trasmontana. Segundo Maria Alzira Seixo, o livro “renova a concepção do conto regionalista, pela aliança fecunda que estabelece entre tradição e imaginação”. Luís de Miranda Rocha acrescenta que “tal só se consegue com extremo cuidado e grande exigência de qualidade estética e rigor processual”. Por sua vez, Fernando Assis Pacheco escreve sobre essa obra: “Um livro gostoso como poucos. Se o autor estivesse pelos ajustes, fazia o favor contava-nos mais contas num segundo volume. Agradecidos.”

***

A primeira fase do Ciclo “Os Contistas da Ruralidade Trasmontana e Alto-Duriense” termina com um dos escritores em que é mais visível a relação com Vila Real, situação que não é de estranhar, uma vez que muito cedo deu sinais de que, com a sua instalação nesta cidade, esta ocuparia um lugar na sua vida afectiva. Da sua vontade de adaptação a Vila Real, diz no poema “Imigração” de Trirreme (1978): “Pátria nova! Golpear-te-ei (pensava) / com furioso amor, minha enxada.”

A. M. Pires Cabral vive em Vila Real desde Novembro de 1974, altura em que veio assumir o lugar no quadro da Escola Comercial e Industrial de que tomara posse em 1971. A opção por Vila Real foi influenciada pelo chefe de secretaria da escola que dirigiu em Torre de Moncorvo, o Sr. João Mário Ferreira Leandro, vila-realense, que lhe chamou a atenção para as potencialidade que se adivinhavam para Vila Real com a próxima criação do ensino universitário.

Uma vez instalado em Vila Real, leccionou em três estabelecimentos de ensino (Escola Comercial e Industrial de Vila Real, Escola do Magistério Primário e Escola Secundária Camilo Castelo Branco) e dirigiu a Casa de Cultura da Juventude. Aqui fez amigos e consolidou a relação afectiva com a cidade. Leu tudo o que tinha à sua volta num esforço para compreender a identidade cultural vila-realense e, consciente de que poderia também ele ser um agente de desenvolvimento cultural local, aceitou, faz agora exactamente 30 anos, assessorar o pelouro da cultura da Autarquia, onde realizou um vasto conjunto de actividades, de que se destacam o acompanhamento do Projecto 5.2 do Conselho da Europa (“Políticas Culturais nas Cidades”), entre 1979 e 1984, as Jornadas Camilianas, a Revista Tellus, etc. E, mais importante do que tudo isso, aqui escreveu a totalidade da sua obra (com excepção de Algures a Nordeste) e dedicou a Vila Real um conjunto de obras de temática vila-realense, de que são exemplo Boleto em Constantim (poesia, 1981), Vila Real — Presença de Camilo (monografia, 1983), Sabei por onde a luz (poesia, 1983), Vila Real — Itinerário mínimo (monografia, 1988), Vila Real — Charlas com apostila (crónicas, 1995) e Vila Real — Um olhar muito de dentro (monografia, 2001).

Fonte: Grémio Literário Vila Real

 

Algumas da suas Obras:

4 -  A M P C

O Diabo veio ao enterro

3 - A M P C

Arado - 2009

2 - A M P C

Páginas de Caça Na Literatura de Trás-os-Montes - 2009

1- A M P C

As têmporas da cinza - 2008

Antes Que o Rio Seque - 2006

As têmporas da cinza - 2008

Trocas e Baldrocas ou com a Natureza não se brinca - 2008

A Loba e o Rouxinol - 2004

O Cónego - 2007

O Livro dos Lugares e outros Poemas - 1999

Douro: Pizzicato e Chula - 2004

Raquel e o Guerreiro - 1995

Crónica da Casa Ardida - 1992

Sancirilo – 1996

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POEMA

Recado aos corvos

Levai tudo:
o brilho fácil das pratas,
o acre toque das sedas.

Deixai só a incomensurável
memória das labaredas

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Outras Ligações:

pt.wikipédia

wook.pt

DGLB.pt

sexta-feira, 24 de abril de 2009

António Madeira Santos

 

António de Jesus Madeira Santos, poeta e ficcionista português. Nasceu em Vila Nova de Cacela em 22 de Agosto de 1925. Personagem excêntrica, a sua obra apresenta influências do surrealismo português tardio.

Tem publicadas as ficções: "A Cidade dos Coxos" e a "Mulher de Sal" e, em poemas: "O Pretérito do Ser" e "Motivo Vida".

Possui vasta obra por publicar. A condição humana e a vida interior dos personagens que cria, alguns dos quais nunca chegam a sair da sua imaginação, leva a que durante algum tempo se dedique à parapsicologia como forma de construção desses fantasmas nihil privativum.

Em a Cidade dos Coxos, uma comunidade exótica de personagens psicóticas persegue um objectivo residual indivisível e inalcançável. Em a Mulher de Sal procura distinguir uma abertura nova na sua linguagem, mantendo no entanto uma forte componente simbólica e psico-social inscrita nas suas próprias preocupações.

Obtido na Wikipédia

Mais sobre o Escritor na: DGLB

quinta-feira, 23 de abril de 2009

António Lucas de Lima

António Lucas de Lima (Ilha Terceira, Açores, Portugal, 12 de Outubro de 1854 — ?) foi um escritor português e apontador de l.ª classe das obras públicas, fazendo serviço na secretaria da Junta Geral do Distrito de Angra do Heroísmo.

    Obra

  • Drama de família, ou a virtude premiada, romance.

Obtido na Wikipédia

quarta-feira, 22 de abril de 2009

António José da Costa Couto Sá de Albergaria

 

António da Costa Couto Sá de Albergaria (freguesia de São Miguel, Conselho de Arouca, 15 de agosto de 1850 — 1921) foi um professor e escritor Português Escreveu também com os pseudónimos de João Chorinca e Gabriel da Rasa

Obras

Os Filhos do Padre Anselmo (1904)  

LER EM: Wikisource

(Obtido na wikipedia)

terça-feira, 21 de abril de 2009

António José Viale

 

António José Viale (1806 — 1889), foi um erudito latinista e helenista de origem italiana, professor do Curso Superior de Letras de Lisboa, que se distinguiu pelas suas traduções do latim, do grego clássico e do italiano para português e do Português para latim. Entre outras obras produziu um versão de Os Lusíadas em latim e o Bosquejo Histórico-Poético, uma história de Portugal em verso hexâmetro. Foi sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa.

 

      Obras publicadas

      • Bosquejo Métrico dos Acontecimentos Mais Importantes da História de Portugal até à Morte de D.João VI, Lisboa, Imprensa Nacional, 1858.

(Obtido na wikipedia)

sexta-feira, 10 de abril de 2009

António Homem de Albuquerque Pinho

 

António Homem Correia Teles de Albuquerque Pinho nasceu em Albergaria-a-Velha em 14 de Agosto de 1921. Era filho de António Fortunato de Pinho, conhecido advogado albergariense. Licenciou-se em Ciências Históricas e Filosóficas pela Universidade de Coimbra.

Fixou-se no Porto em 1964, onde foi professor no Instituto Comercial e coordenador da área de ciências sociais no ISCAP. Colaborou regularmente na imprensa local, tendo publicado artigos sobre a história local em "Beira Vouga" (1985-1990), "Boletim Municipal" (1992) e "Jornal de Albergaria" (1993-2002).

Em 2001 foi lançado o livro "Albergaria-a-Velha, Oito Séculos - do Passado ao Futuro".

Em 25 de Abril de 2002 recebeu a Medalha de Ouro de Mérito Municipal. Faleceu em 30 de Setembro do mesmo ano.

Bibliografia

  • A Chegada do Comboio a Albergaria (separata) - 1988
  • Reacção Local ao Ultimatum Inglês (separata) - 1990
  • Gente Ilustre em Albergaria-a-Velha, edição CMAV - 1994
  • Angeja - Vila do Baixo Vouga, edição CMAV - 1997
  • A Reacção Local ao Ultimato Inglês, edição CMAV - 1999
  • Albergaria-a-Velha, Oito Séculos - do Passado ao Futuro, Reviver Editora - 2001

Obtido na Wikipédia

sábado, 4 de abril de 2009

António Graça de Abreu

Antonio Graça de Abreu 

António Graça de Abreu nasceu no Porto, em 1947. Licenciado em Filologia Germânica e Mestre em História dos Descobrimentos e Expansão Portuguesa, foi professor de Língua e Cultura Portuguesa em Pequim e tradutor/corrector nas Edições de Pequim em Línguas Estrangeiras, entre 1977 e 1981. Investigador da presença portuguesa na China, foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação Oriente.

Professor do ensino secundário, leccionou Sinologia na Universidade Nova de Lisboa e no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Lisboa. Entre 1990 e 2004, ano após ano, foi professor dos cursos anuais de Cultura e Civilização Chinesa, História de Macau e História da China a funcionar na Missão de Macau em Lisboa, depois Delegação Económica e Comercial de Macau em Lisboa.

Traduziu para português O Pavilhão do Ocidente (1985), teatro clássico chinês, e os Poemas de Li Bai (1990), Prémio Nacional de Tradução 1991, Poemas de Bai Juyi (1991) e Poemas de Wang Wei (1993). É autor de China de Jade (1997), China de Seda (2001), Terra de Musgo e Alegria (2005) e China de Lótus (2006) e co-autor de Sinica Lusitana, vol. I e II, (2000 e 2003).

Escreveu a biografia de D. Frei Alexandre de Gouveia, Bispo de Pequim, (1751-1808), Lisboa, Universidade Católica, 2004.

Diario da Guine

Em Janeiro de 2007 foi publicado pela Guerra e Paz Editores o seu Diário da Guiné, Lama, Sangue e Água Pura, textos do dia a dia da sua passagem pela Guerra Colonial.

Pertenceu, entre 1996 e 2002, à direcção da European Association of Chinese Studies (Heidelberg e Oxford).

Fonte: P.E.N. Clube Português

Outros Links:

pt.wikipédia

quinta-feira, 2 de abril de 2009

António Gonçalves de Bandarra

 

António Gonçalves de Bandarra

António Gonçalves de Bandarra (1500-1556) nasceu e faleceu em Trancoso. Tendo exercido a profissão de sapateiro, dedicou-se à divulgação em verso de profecias de cariz messiânico. Por causa disso, foi acusado pela Inquisição de judaísmo e as suas trovas foram incluídas no Catálogo de Livros Proibidos. D. João de Castro foi o editor da primeira edição conjunta das trovas, com o título Paráfrase e Concordância de Algumas Profecias de Bandarra, publicadas provavelmente em Paris no ano de 1603. A obra foi bem recebida pelos nacionalistas portugueses que aspiravam libertar-se do jugo de Espanha, interpretando as trovas como uma profecia ao regresso do Rei D. Sebastião. Em 1802, as trovas tiveram uma segunda edição, na cidade francesa de Nantes, patrocinada pelo Marquês de Nisa. São reimpressas em 1809 (Barcelona e Londres), aquando das invasões francesas, com prefácio de Frei José Leonardo da Silva. Em 1815, com o título Trovas Inéditas do Bandarra sai uma nova edição. Entre 1822-1823, com o título Verdade e Complemento das Profecias, uma outra. As Trovas do Bandarra influenciaram o pensamento sebastianisma e messiánico de Padre António Vieira e de Fernando Pessoa.

Fonte : Projecto Vercial

quarta-feira, 1 de abril de 2009

António Gil

 

António Gil da Silveira Machado Bettencourt, nasceu na Praia, ilha Graciosa a 3 de Junho de 1846 e faleceu em Angra do Heroísmo a 3 de Julho de 1883, filho de Francisco de Sousa Machado e Costa, graciosense, e de D. Ana Gil de Bettencourt, micaelense, veio estudar para Angra em 1856 onde foi um aluno destacado do liceu apesar da sua grande fragilidade física. Desde muito cedo foi poeta de cunho lamartiniano e prosador apurado, com variada colaboração nos jornais angrenses. Formou em Angra um grupo intelectual que lutava pelo desenvolvimento literário dos Açores e fundou o Grémio Literário de Angra do Heroísmo e passou a editar o Jornal do Grémio Literário de Angra do Heroísmo, em 1868. Neste jornal colaboraram além de António Gil, seu redactor, João Carlos Rodrigues da Costa, Francisco Supico, Mendo Bem, Ernesto Rebelo e outros. Paralelamente dedicaram-se ao desenvolvimento da instrução popular e fundaram a biblioteca do Grémio Literário, a primeira que nos Açores forneceu leitura ao domicílio. Em 1871 formou o primeiro gabinete de leitura que se estabeleceu nas ilhas, com uma livraria e papelaria anexa.

Foi também coleccionador de espécies bibliográficas açorianas, de jornais e de manuscritos, entre os quais a Topografia da Ilha Graciosa de Jerónimo Emiliano de Andrade. Depois da sua morte esta colecção foi vendida a José do Canto e foi a base da colecção de jornais daquele bibliófilo, hoje na Biblioteca Pública de Ponta Delgada.

Fundou uma escola nocturna juntamente com Mateus Augusto, onde ensinavam pelo método de João de Deus.

Foi promotor entusiasta das comemorações patrióticas dos centenários de Pombal e Camões nas ilhas.

Fundou, já no fim da vida, uma fábrica de papel na Terceira, a primeira dos Açores.

Em política foi um separatista e pugnava pela independência dos Açores sob protectorado dos Estados Unidos da América.

Publicou com Augusto Ribeiro o Almanaque Insulano mas não publicou em livro qualquer obra literária sua. J. G. Reis Leite

Obras publicadas

  • 1873 — Almanaque Insulano para 1874. Angra do Heroísmo: Typ. de A Terceira.

  • 1874 — Almanaque Insulano para 1875. Angra do Heroísmo: Typ. de A Terceira.

  • 1877 — Catalogo do Gabinete da Leitura Terceirense de A. Gil. Angra do Heroísmo: Imprensa do Governo Civil.

  •  

    Fonte: Enciclopédia Açoreana

    Mais informações na Wikipédia

    terça-feira, 31 de março de 2009

    António Garcia Barreto

    António Garcia Barreto

    António Garcia Barreto, nasceu na Amadora em 1948. Licenciou-se em História na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Participou na Guerra Colonial, em Moçambique e, no regresso, colaborou em vários órgãos da imprensa escrita, como os jornais "Notícias de Lourenço Marques", "República", "O Diário", "Diário Popular". Neste último jornal colaborou assiduamente na Página Infantil dirigida por José de Lemos. Em 1973, obteve o 1º Prémio de um Concurso de Contos promovido pelo "Diário Popular". Pela mão de António Torrado entrou na literatura infantil.

    Obras

    Ricardo Caiu no Buraco do Ozono

    Literatura Infantil e Juvenil
    • «Ricardo Caiu no Buraco de Ozono», Ambar, 2008, ISBN 978-972-43-1283-5
    • «Conta Comigo, Pai!», Ambar, 2006, ISBN 972-43-1106-6
    • «A Mitra Desaparecida», Ambar, 2006, ISBN 972-43-1028-0
    • «Uma Zebra ao Telefone», Ambar, 2006, ISBN 972-43-1013-2
    • «Amanhã Regresso a Casa», Ambar, 2004, ISBN 972-43-0824-3
    • «Rubens e a Companhia do Espanto em O Caso da Mitra Desaparecida», Câmara M. de Sintra, 2001, ISBN 972-8209-78-9
    • «O Caso da Máscara Desmascarada», Vega Editora, 2001, ISBN 972-699-661-9
    • «O Caso da Cobra com Asas», Vega Editora, 2000, ISBN 972-699-660-0
    • «Eu Vou Contar a História do Livro», Edições Nave, s/d
    • «O Luxo da Gata Mafalda», Edições ASA, 1986
    • «Um Hipopótamo com Soluços», Edições Nave, 1985
    • «Tobias, Um Gato Com Manias», Edições Ró, 1982
    • «Na Rua Onde Moro», Plátano Editora, 1981
    • «Na-Nu, O Menino Que Estudava Num Livro de Pedra», Editorial Caminho, 1979
    • «História das Três Janelas», Plátano Editora, 1977
    • «Botão Procura Casa», Plátano Editora, 1977. Posterior versão em Braille.

    A Mulher da Minha Vida
    Ficção e Ensaio
    • «A Mulher da Minha Vida», Oficina do Livro, 2008, ISBN 978-989-555-375-4
    • «À Sombra das Acácias Vermelhas», romance, Roma Editora, 2006, ISBN 972-8490-84-4
    • «Ensina-me a Namorar», romance, Campo das Letras, 2005, ISBN 972-610-850-0
    • «Dicionário de Literatura Infantil Portuguesa», ensaio, Campo das Letras, 2002, ISBN 972-610-333-9
    • «Contos do Amor Breve», contos, Contemporânea Editora, 2000, ISBN 972-8305-85-0
    • «Literatura Para Crianças e Jovens em Portugal», ensaio, Campo das Letras, 1998, ISBN 972-610-102-6
    • «A Cidade dos Lacraus»,romance, Editorial Escritor, 1994, ISBN 972-9484-49-X
    • «Triângulo de Guerra», romance, MAR-FIM, 1988
    • «A Malta da Rua dos Plátanos», romance, Editorial Caminho, 1981. Tradução em russo, Ráduga Editora, 1983

    (Fontes: wook.pt e wikipédia)

    segunda-feira, 30 de março de 2009

    António Francisco Cardim

    António Francisco Cardim, nasceu em Viana do Alentejo  em 1596, estudou na Universidade de Évora e desenvolveu uma actividade apostólica na Índia, Japão e China. Redigiu várias obras e documentos valiosos que retratam os acontecimentos, os costumes e as paisagens dos locais por onde passou. Escreveu por exemplo, um catecismo em siamês. Foi autor das obras:

    António Francisco Cardim 

    • Fasciculus è Japonicis floribus suo adhuc madentibus sanguine (in 1646, Roma)

    António Francisco Cardim 1(obra em PDF – 78,9 MB) 

    • Relação da gloriosa morte de quatro embaixadores portugueses da cidade de Macau com cinquenta e sete companheiros degolados pela fé em Nagazaqui a 3 de Agosto de 1640;

    • Batalhas da Companhia de Jesus;

    António Cardim teve ainda uma significativa e relevante projecção administrativa no Oriente, tendo sido Procurador-Geral da província do Japão, utilizando essa condição para tentar normalizar as relações com os japoneses depois do massacre. Veio a falecer em Macau, a 30 de Abril de 1659.

    In Biblioteca Lusitana

    domingo, 29 de março de 2009

    António Ferreira

     António Ferreira

    António Ferreira (Lisboa, 1528 - 1569), escritor e humanista português, um dos mais importantes do Renascimento, conhecido como "o Horácio português".

    Estudou Direito na Universidade de Coimbra, onde teve por mestres Diogo de Teive, que ensinava Humanidades e com quem versou as Literaturas greco-romanas, e Jorge Buchanan. Actuou como desembargador do Tribunal da Relação de Lisboa. Como discípulo mais destacado do poeta Sá de Miranda, destacou-se na elegia, na epístola, nas odes e no teatro.

    Em 1564, casou em segundas núpcias com D. Maria Leite, natural de Lamas de Orelhão, no concelho de Valpaços, local onde recolheu as informações para a sua "História de Santa Comba dos Valles", sobre a Lenda de Santa Comba dos Vales. Seu filho, Miguel Leite Ferreira, publicou seus poemas sob o título de Poemas lusitanos em Lisboa (1598) e suas comédias apareceram em 1621 junto com as de Francisco Sá de Miranda.

    Sua obra mais conhecida é uma tragédia, A Castro o Tragédia de Inês de Castro, de inspiração clássica em cinco actos, na qual aparece um coro grego, está escrita em verso polimétrico. O tema, os amores do príncipe D. Pedro de Portugal pela nobre Inês de Castro e o assassinato desta em 1355 por razão de estado, por ordem do pai do príncipe, o rei Afonso IV de Portugal, será no futuro um dos mais tratados pelos dramaturgos europeus. Esta tragédia só foi impressa em 1587.

    É considerado um dos maiores poetas do classicismo renascentista de língua portuguesa. Em 1569 sucumbiu ao contágio destruidor da peste negra.

    Obtido na: Wikipédia

    sábado, 28 de março de 2009

    António Feliciano de Castilho

    Antonio Feliciano de Castilho

    António Feliciano de Castilho (1800-1875) nasceu e faleceu em Lisboa. Aos seis anos, por motivo do sarampo, cegou. Não obstante isso, seguiu estudos regulares, graças ao auxílio de seu irmão Augusto Frederico. Em 1817, matriculou-se na Universidade e em 1826 estava formado em Cânones. A seguir, fixou-se com o irmão em Castanheira do Vouga, perto de Águeda, e aí se conservou uns oito anos, em situação que muito favoreceu o estudo e a produção literária. Esteve na Madeira e nos Açores e visitou o Brasil. – Dedicou-se à tradução de obras em latim, francês e inglês.

    Obras Principais:

    Cartas de Eco e Narciso (1821); A Primavera (1822); Amor e Melancolia (1828); A Chave do Enigma; A Noite do Castelo (1836); Os Ciúmes do Bardo (1836); Crónica Certa e muito Verdadeira de Maria da Fonte (1846); Felicidade pela Agricultura (1849); Escavações Poéticas (1844); Presbitério da Montanha; Quadros da História de Portugal (1838); O Outono (1863).

    Traduções:

    A Lírica de Anacreonte; Metamorfoses e Amores, de Ovídio; Geórgicas, de Virgílio; Médico à Força, Tartufo, O Avarento, Doente de Cisma, Sabichonas e Misantropo, de Molière; O Sonho de uma Noite de S. João, de Shakespeare; Fausto, de Goethe.; D. Quixote de La Mancha, de Cervantes.

    Fonte: Projecto Vercial

    Outros Links:

  • Obras de António Feliciano de Castilho na Biblioteca Nacional Digital
  • António Feliciano de Castilho no Dicionário Histórico de Portugal
  • António Feliciano de Castilho na wikipedia
  • António Feliciano de Castilho no Projecto Vercial
  • António Feliciano de Castlho na Wikisource
  • sexta-feira, 27 de março de 2009

    António Dinis da Cruz e Silva

     

    António Dinis da Cruz e Silva (1731-1799) formou-se em Direito.

    Depois de exercer funções de magistratura em Castelo de Vide e Elvas, foi nomeado desembargador da Relação do Rio de Janeiro, aí permanecendo entre 1776 e 1789. Voltou ao Brasil em 1890 para julgar os implicados na revolução de Tiradentes, na qual estava implicado o poeta Tomás Gonzaga.

    Hissope

    Foi um dos fundadores da Arcádia Lusitana em 1756, adoptando o pseudónimo de Elpino Nonacriense. Além de poemas várias, escreveu o Hissope, poema heróico-cómico.

     

    Soneto:

    - "Esse barco, que corta velozmente

    do claro Tejo a veia cristalina,

    ó doce mãe do Amor, bela Ericina,

    todo o meu bem me leva cruelmente.

    Mas já que é tão feliz, Deusa, exprimente

    de tua estrela a proteção divina:

    de alegres auras viração benina

    ao doce porto o leve felizmente".

    Isto dizia Elpino, acompanhando

    com os tristes olhos um batel ligeiro,

    que quase no horizonte se ocultava.

    Turva se foi a noite então cerrando,

    e o pastor, entre o denso nevoeiro,

    os olhos pelas ondas alongava...